Rui Costa, Ministro da Casa Civil, sugeriu a adoção de iniciativas para oferecer residência sem custos às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. O plano do governo federal envolve a aquisição de propriedades no valor máximo de R$ 200 mil para indivíduos desalojados pela intempérie no estado.
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Este esforço busca suprir as demandas imediatas das famílias impactadas. O anúncio sobre o limite de preço para as residências será feito na semana seguinte. O governo está avaliando a possibilidade de lançar programas de habitação sem custos.
Uma das estratégias em consideração é a assistência na aquisição de residências usadas, onde as famílias selecionam uma casa e o governo a compra para entregar à família. Outra possibilidade é repassar imóveis ainda em construção. Avalia-se que o limite máximo para os imóveis ficará entre R$ 190 mil e R$ 200 mil, conforme sugerido por membros do governo.
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O governo está analisando medidas para oferecer moradia gratuita aos habitantes do Rio Grande do Sul. Inicialmente, os especialistas tinham previsto um limite de R$ 170 mil para a compra das propriedades, similar aos contratos do programa Minha Casa, Minha Vida.
Entretanto, devido à grande demanda na região e ao aumento nos custos dos imóveis, os membros do governo sugerem que o valor máximo precisa ser reajustado para cima. Essa necessidade de ajuste é devido às condições específicas do mercado imobiliário estadual.
O governo está considerando estabelecer um limite de preço em torno de R$ 200 mil para os imóveis. A Caixa Econômica Federal, envolvida no processo de licitação, conduzirá uma avaliação de mercado nas áreas afetadas pelas enchentes para determinar a viabilidade de adquirir unidades abaixo desse limite.
Há preocupações de que, com o aumento dos valores dos imóveis no Rio Grande do Sul após o desastre natural, a licitação possa falhar se o preço máximo estipulado estiver abaixo do custo pós-desastre. O governo busca garantir que o valor determinado seja condizente com as condições do mercado local.
Residências acessíveis por meio do programa habitacional sem custos.
A Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC) identificou cerca de 3.600 imóveis adequados para aquisição pelo governo federal. Estas propriedades, algumas ainda em fase de construção e outras prontas, estão disponíveis para compra junto às construtoras, com o objetivo de oferecer moradia gratuita às pessoas desabrigadas no Rio Grande do Sul.
A pesquisa inclui unidades com preços de até R$ 200 mil, o que corresponde à faixa de preço considerada pelo governo para essa finalidade. Essa medida visa suprir as necessidades habitacionais das pessoas afetadas pelas enchentes. As construtoras estão oferecendo casas e apartamentos para aquisição pelo governo.
O presidente da CBIC, Renato Correia, informou que são 3.593 unidades disponíveis, com valores de até R$ 200 mil, localizadas em áreas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. Esses imóveis estão prontos ou têm previsão de conclusão em 1 a 2 anos. O levantamento da CBIC baseia-se em informações fornecidas pelo Sindicato da Indústria da Construção do Rio Grande do Sul e outras entidades locais.
Analise os gastos relacionados à habitação sem custos.
Para enfrentar a questão da habitação gratuita, o governo está explorando a aquisição de imóveis disponíveis. O foco é identificar unidades em áreas urbanas, já construídas ou que serão concluídas até 2025, em colaboração com o setor privado. Estimativas sugerem a disponibilidade de cerca de 5.000 unidades.
Em vez de vender diretamente os imóveis, as construtoras estariam abertas a negociar com o governo federal, permitindo uma abordagem mais flexível e rápida para fornecer habitação às famílias afetadas.
O plano para oferecer moradia gratuita segue os critérios estabelecidos pelo programa Minha Casa, Minha Vida, incluindo um preço máximo de até R$ 170 mil e especificações técnicas adequadas. Em muitos municípios, esse valor é considerado suficiente para a compra das propriedades, apesar do mercado imobiliário aquecido devido à alta demanda das famílias por habitações seguras.
Paralisação da oferta de habitação sem custos pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
O governo comunicou uma pausa de seis meses no pagamento das prestações do programa Minha Casa, Minha Vida. Rui Costa esclareceu os projetos para disponibilizar habitação gratuita a famílias desalojadas pelas enchentes que se enquadram nas categorias 1 e 2 do programa habitacional.
Essas iniciativas têm como objetivo ajudar as famílias impactadas a reconstruir suas vidas após os eventos das enchentes. O governo está comprometido em fornecer apoio habitacional às comunidades afetadas. Veja:
- Auxílio na compra de imóveis usados (onde as famílias identificam uma residência já existente para o governo adquirir e entregar à família).
- Convocação pública de propriedades (o governo recebe propostas de proprietários interessados em vender seus imóveis).
- Disponibilidade de casas do estoque para leilão (imóveis retomados pelo governo devido a inadimplência em financiamentos serão retirados de leilão, quitados e oferecidos às famílias).
- Compra de propriedades de construtoras (casas que estavam sendo construídas por construtoras para venda no mercado serão adquiridas antecipadamente pelo governo e entregues às famílias).
- Habilitação de novos projetos do programa Minha Casa, Minha Vida (projetos anteriormente submetidos, mas não selecionados para a quota do programa).